Informativo

AUTISMO E CÂNCER

17/05/2016

Indivíduos diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA) têm índices muito mais elevados de mutações oncogênicas, mas, paradoxalmente, possuem taxas substancialmente menores de câncer, um achado que pode levar o tratamento do câncer a ser “reaproveitado” para tratar o autismo.

Em um estudo em duas partes envolvendo uma análise de base de dados genômica, os investigadores inicialmente haviam descoberto que portadores de TEA possuem índices aumentados de mutações de DNA em genes associados com o desenvolvimento do câncer. No entanto, uma análise retrospectiva com mais de 12000 pacientes mostrou que indivíduos jovens com TEA possuem uma probabilidade  90% menor de desenvolver câncer, um efeito que é mais pronunciado em mulheres.