Informativo

Consequências da malária na gravidez

26/04/2017

A pesquisadora Camila Helena Menezes explicou que a gestante com malária pode apresentar alguns sintomas como: sangramento vaginal e contrações uterinas, que, se evoluírem, podem desencadear o trabalho de parto e, em consequência, apresentar: ameaça de aborto, ameaça de parto prematuro, aborto ou parto prematuro, dependendo da idade gestacional. No caso de infecção placentária, que ocorre quando a gestante está infectada com o Plasmodium, com o parasita alojado na placenta, alguns sinais podem ser observados, tais como: descoberta de pigmentos na placenta, que é chamada de infecção antiga; descoberta de hemácias com parasitas, que é chamada de infecção recente ou aguda, assim como pode ser observada a inflamação no tecido placentário.

Já o efeito da malária sobre o recém-nascido dá-se devido à baixa transferência de nutrientes da mãe para o bebê, o que, faz com que o fluxo sanguíneo seja reduzido e o bebê deixe de ganhar peso. As consequências disso, segundo Espinosa, já começam logo após o nascimento do bebê, pois ele precisará ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Na UTI se aumenta muito o risco de morte, de infecções, além do mais, ele será um bebê que terá uma saúde frágil durante o primeiro ano de vida. Esse bebê pode apresentar, ainda, problemas nutricionais e não crescerá normalmente, ou seja, poderá ter o desenvolvimento neurológico afetado”, complementou a orientadora.