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Grande coorte europeia não encontra risco aumentado de arritmia com azitromicina

08/05/2017

WASHINGTON, DC — O uso atual de azitromicina foi associado a um aumento de duas vezes no risco de arritmia ventricular em comparação com o não uso de antibióticos, mas o risco desapareceu quando o uso de azitromicina foi comparado ao uso de amoxacilina, em um grande estudo europeu.

Esses resultados, de mais de 14 milhões de pacientes ambulatoriais em cinco países europeus, fizeram parte do estudo Arrhythmogenic Potential of Drugs (Potencial Arritmogênico de Medicamentos - ARITMO) e foram publicados em 18 de abril de 2017 no CMAJ.

Os resultados sugerem que "o risco de arritmia ventricular com o uso de azitromicina provavelmente se deve principalmente ao debilitado estado de saúde do paciente em função de uma infecção subjacente, mais do que à própria droga", disse por e-mail ao Medscape o Dr. Gianluca Trifirò, da Erasmus University Medical Center, em Rotterdam (Holanda) e da University of Messina (Itália).