12/04/2017
Pesquisa realizada na George Mason University (GMU), nos Estados Unidos, sugere que os neurônios cultivados in vitro sejam capazes de aprender. O objetivo do estudo é avançar na compreensão do funcionamento do cérebro – particularmente dos mecanismos relacionados à memória – em condições normais e também no contexto de doenças como Alzheimer e epilepsia.
A brasileira Nathalia Peixoto, professora no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da GMU, é a responsável pelo “treinamento” neuronal. Em seu laboratório, neurônios do córtex frontal e da medula espinhal extraídos de embriões de camundongos são colocados para crescer em uma placa de vidro contendo uma matriz de microeletrodos. Esses dispositivos têm a função de registrar os sinais elétricos emitidos pelas células nervosas (os impulsos nervosos ou potenciais de ação) e também de estimulá-las eletricamente quando necessário.